Tenho medo do tempo, medo que o tempo corra, medo que o tempo morra, medo, pois eu sei, eu vi: o tempo voa !
Os minutos, eu guardo, das horas, faço dias, os momentos em instantes, os segundos em primeiro, e vivo pensando que o tempo aproveito, mas não o faço, pois tenho medo, temo deixar o tempo passar, temo que o tempo passe à toa, temo perder tempo, tento como o vento correr, perco tempo temendo não ter tempo pra viver, os ponteiros, enforco, os relógios, queimo, tenho medo de ver passar o tempo, tenho medo de que o tempo passe e eu não veja…
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
Uau bela consepção de tempo.Mas tem uma uma q o tempo não vai dexar passar ou deixar esquecer-se: o seu jeito nobre e sublime de escrever, de emocionar de fazer fluir o sentimento,do seu jeito de amar. by: eu day
ResponderExcluirMUto bom !!!! Adorei , o texto parecia fluir enquanto lia .Muito bom mesmo !!!
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