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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Truth Doesn't Make A Noise - The White Stripes

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My baby's got a heart of stone Can't you people just leave her alone? She never did nothing to hurt you So just leave her alone The motion of her tiny hands And the quiver of her bones below Are the signs of a girl alone And tell you everything you need to know I can't explain it I feel it often Everytime I see her face But the way you treat her Fills me with rage and I Want to tear apart the place You try to tell her what to do And all she does is stare at you Her stare is louder than your voice Because truth doesn't make a noise
   Fitei teus olhos e teu sorriso. Como é bom vê-los assim e não somente imaginá-los.    Toquei-lhe as mãos,  os lábios.  Tão passivo,  tão plano…  E por isso,  não pude abraçá-lo.    Não se moveu, não alterou nem minimamente seu sorriso, não saiu do lado da figura que me refletia como um espelho e que também não se mexia.    Lágrimas saudosas completaram meu semblante ao contemplá-lo. Ele que não sentira e não vira, sequer um dos meus atos.    E meu peito ainda dói, comprimido, como se mesmo eu não tivesse agido.    Que júbilo mais vago…
   Why do you have appeared in everywhere, ghost ? Do you need to prove me, and make me feel that you still alive ?    I know my hatred is born from my own mistakes, but affects me like an earthquake everytime you turn around, and reappears out from nowhere, just to tell me you miss me… Why ? What's the use ? Nothing sounds more convincing to me than the idea that you keep coming and going as a real ghost, just to annoy me with your presence.
He brings me loneliness with the sound of his company, Like the loneliness of hear the whisper of the wind in my ears. And he makes me regelate, with the storm of his arms, Like the cold white through the darkness of a night without stars.. And the shine of his eyes is like silver And his heart is made by a precious stone. The pain of his absence can saturate a river, A vigorous stream, where is my home.
   Mas é ele quem amo. E quem me arranca suspiros.    Já disse tanto…    Eu quis chorar por sentir sua falta.. Me falta ânimo pra escrever. E só ver os dias passarem, é o que me corrobora… Eles o trarão pra mim, mesmo que, de verdade, não seja para mim.
   Não a falta de humanidade e sim o excesso da mesma. Somos tão iguais que me enoja.    Com esta aversão, talvez eu me encante já por uma manada, um rebanho inteiro, mas por um homem ? Não !    Poupe-me deste desgaste e vá..    Defeito meu, pois sim, chamar os pássaros apenas quando para ouvirem este canto lúgubre. É que sem tristeza não tem canto, bem sabes tu.    Até que sai um canto bonito, não achas ?    Quero deixar surgir um sorriso bem grande em meus lábios. E então, quando eu fechar meus olhos, será a minha mais bonita lembrança.    Não que o meu próprio sorriso realmente seja lindo assim…    Falo sozinha pra não precisar abodegar ninguém e, numa dessas prosas, descobri-me a mais verdadeira e tola amante (a única que conheço, de fato) e a mais inexorável inimiga, também.    Quê ? Ora… Tanta lucidez… E pra quê ?    Somente o segundo parágrafo deve ser ignorado.
   Não exijo sua presença por mais tempo do que posso ter. É inválido, de qualquer maneira.    Perdoe-me pelas súplicas, se estas o aborreceram. Queria evitar o desvario, contudo o trouxe comigo em minhas próprias palavras.    Que pode uma criança fazer diante deste abismo ? Eu sinto muito. Resta-me esperar que tudo tome seu lugar e que meu rumo se ajeite por si só.    Logo voltaremos, os dois, eu sei. Quero-te tanto que este querer me tem roubado a prosa.    E é um tanto incômodo não tê-lo, todavia, por certo ser, calo-me a partir de agora.    (Ou não)
Sobre os sentidos, chove, chuva fria, Mas no céu, limpo, faz-se um sol que brilha, Brilha, solito, sobre sua sina: Que brilho sobeja, mas o amor, míngua. Falta-me cupidez, fome de ter, Falta-me medo de contabescer… E míngua a desgraça, mínguam os fins, E falta eu mesma, aqui dentro de mim. Míngua a doçura de cada palavra: Falta você para não faltar nada, Falta seu riso em minha madrugada. Que seja abismo, ou pélago ! Eu desejo Palco qualquer onde caibam meus erros, E que me possa dar qualquer ensejo…
Eu odeio tudo o que tenho escrito. Eu odeio tudo o que me tem dito. Eu odeio quando começo um verso… E não consigo passar do começo. Eu odeio, odeio perder o ar Por ele… Ah, perco o ar, perco a vida, Perco as vistas e tudo, perco a rima, Perco a linha… Sem me deixar salvar. Odeio quando em mim raia um sorriso, Quando este sorriso tem nome e dono. Odeio quando sinto este vazio. Odeio quando sinto este abandono… Em mim. Odeio também não sentir, Odeio e... Que se foda, vou dormir.
Não fica longe de mim, não, que já te tenho longe demais… Cândido, pois sim. Remonto-o as que vezes desejo, encontro-o nas cantigas de amigo. Irrelevante, que não. Que me falte a palavra, que me escoe o alento… Mas que eu não me faça indiferente, jamais, a esta dádiva de Platão. Que jamais a tenha em mim, olvidada. Doeria muito mais não tê-la em mim do que simplesmente não tê-la para mim.
Sangue no chão, no carpete da sala, Deixe-o brilhar o brilho dessa lua… Aperte o gatilho, corra pra rua.
   Paro e penso agora em sua parcela de culpa pela dor inferida: a morte não é a cura, como imaginam alguns; tão pouco é o fim, ou pungente, como tantos outros pensam. Não é a morte que nos faz doer… Mas sim a ausência que por ela nos é dada, no seu único ato verdadeiramente atroz. É esta ausência que nos assola, sem que se tenha ao menos a perspectiva de exterminá-la: a ausência que a morte nos dá é indestrutível…  A ausência, esta sim, é inexorável.
   Deixaram as cinzas, as sombras da chama de uma vida que se foi e que não mais voltará.    Comovida pela mudança, dou-me um voto de confiança, uma vez mais. Última vez, pela desesperança, ou última, por não serem necessárias outras ?    Que riso doce, irrompeu este silêncio lúgubre. Converteu em força para lutar,  o luto. Aduziu certo fulgor aos meus olhos… Não quero mais perdê-lo.    Claro que aquela saudade, da qual tanto me queixo, ainda flui dentro de mim, e dói e corrói e vai e vem, matando, consumindo, derruindo. Mas este riso… É tão bonito. Quero, humildemente, ser sua causa e motivo de existir, quero tê-lo a todo instante que eu desejar.    Só querer, não deve fazer mal.
   Eu te vejo, eu não sei… Se tu me olhas também.    Adivinha-me sem saber que o faz… Ou sabes ?    Forte luz esta, irradiada dos teus olhos e nos meus refletida, faz-me cega e entorpecida.    Toma conta de mim, tu.   Escreva para mim, que fico esperando e não paro, nem por um momento, de pensar em ti.    (Cuido de ti, eu).    Sobre cada palavra tua, reflito – me perco. Sofro. Me deleito.  Tanto pode ser tanto, tanto pode ser pouco, tanto pode ser nada.  Bem me quer, mal me quer, não me quer, não pensaste ?    Vem, fica.
   He lost me since the time he said "I can't live without you".. Because there is no love that I believe, unless the one that I cannot have. After they all banalize the love like that, how did you expect me to keep believing ?    To be honest, my dear, I'm divided in two halfs: there's one that still believing, and getting hurt, and missing the hugs, the warmth... And there's another that is tired.. Forever tired.    I don't know which one I am for real. I don't know which part I'd rather to be.
   Rogo aos astros que lhe tragam… Renego-os, se necessário for, se assim você regressar… Ah, amor, você bem que poderia apressar seu passo e voltar logo. Você bem que poderia não ir embora de novo, não poderia ?    Ah, amor, você bem que poderia existir.
   Apenas faça . Se não puder fazer simplesmente, não tente… Sinceridade implica em espontaneidade. Pergunto-me se algum sorriso seu a mim dirigido foi honesto e a resposta me preocupa.    Estou acostumada com seu rosto. Posso fechar meus olhos e ainda assim enxergá-lo perfeitamente, cada traço em cada expressão – todavia eu nunca te vi chorar. Tão doce feição, embora você não possua a mesma doçura, eu gosto de cada pedaço e de cada vazio que você deixa em mim, mesmo sem poder.    Não sei quem você é, não consigo adivinhar sua pessoa… Sinto cada gesto seu tão seu, tão simples e unicamente seu, como se você não pudesse ao menos respirar como os outros – parece-me que tudo o que você faz tem um jeito especialmente seu. Quero conhecê-lo, quero encantar-me; sem poder e sem ter chances. 
   Se a angústia e a maldade encontrarem brechas e conseguirem adentrar neste castelo, bem-vindas sejam ! –E digo adeus à solidão.    Se no mundo exterior a benevolência que surge é dilapidada e obliterada, este recinto a possui fartamente e nela nada é expulso ou extinto, mas resgatado.    A paz que aqui reside corrobora os nervos adoecidos e abranda a dor que os desfigura. Paz que abriga a todos que alcança, sem discriminar; que aos maus se apega e neles faz renascer a confiança e a caridade. Paz que abriga, que auxilia, que encaminha.    Que os novos dias anunciem-se iluminados e preenchidos por esta paz.    Que neste alcácer impere o amor. Que todas as sombras sejam cheias de luz. Que todos os corações sejam tomados de esperança. Que todos os lábios esbocem sorrisos deslumbrantes. Que todos os olhos sejam ninhos de compaixão.    Que as portas desta fortaleza encontrem-se sempre abertas.