Não a falta de humanidade e sim o excesso da mesma. Somos tão iguais que me enoja.
   Com esta aversão, talvez eu me encante já por uma manada, um rebanho inteiro, mas por um homem ? Não !
   Poupe-me deste desgaste e vá..

   Defeito meu, pois sim, chamar os pássaros apenas quando para ouvirem este canto lúgubre. É que sem tristeza não tem canto, bem sabes tu.
   Até que sai um canto bonito, não achas ?

   Quero deixar surgir um sorriso bem grande em meus lábios. E então, quando eu fechar meus olhos, será a minha mais bonita lembrança.
   Não que o meu próprio sorriso realmente seja lindo assim…

   Falo sozinha pra não precisar abodegar ninguém e, numa dessas prosas, descobri-me a mais verdadeira e tola amante (a única que conheço, de fato) e a mais inexorável inimiga, também.


   Quê ? Ora… Tanta lucidez… E pra quê ?

   Somente o segundo parágrafo deve ser ignorado.

Comentários

  1. Nossa você sempre me surpreende, trazendo algo tão orinal, adorei é muito bom ter aportunidade de ler tais dádivas.

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