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Mostrando postagens de 2013
Que nada que nos prenda um ao outro Seja o suficiente A este junto estar. Como valer a pena Tendo só neste arcabouço Uma razão deficiente Para voltar? Tenho horror a ideia fixa Áscua a perseguição. Não cultivo em mim nada Ao qual eu possa me amarrar Sou âncora de mim mesma Segura de não afogar. Não nos antecipemos, Que isso é de um receio antiquado. Há tanto mais se nós formos cegos...

2 de julho de 2013

Tem o pôr-do-sol nos olhos e um gênero hodierno Desconfia dos próprios passos e quando os escuta se assusta. Sabe que é grande mas tão maior o cansaço que não se deixa impor, conforta-se o âmago calado entre urros e murros de vaidade. Que realidade cheia de carne e isso tanto incomoda que se quase esquece: não há tempo para sentir-se faltando... Sendo assim, eu lhe desejo Que não seja este roteiro inconcluso assim por lacunas frias Que não seja desabitado, mas reticente por majestoso.
Their eyes would be staring (If they had any eyes) Those skeletons walking, They're singing 'bout the story of the life I didn't... The life I never. The streamers tearing up in the dark of this endless, shameless night They make anyone think we are More somber than I, at least, would deserve Feel like fading away But I'm just a little asleep Could you, please, just let me go(t)? Or give me some trustable hand? I made a wish for those skeletons to can not sing anymore But I'm sitting in my bad, bad luck And I just cannot get up
Quando pensei em você E em como você sumiu E li todas aquelas notícias E ouvi todo aquele silêncio Eu me senti estranha Parte de mim estava desaparecida também "Em um lugar melhor", diriam. Mas, pra mim, Estava apenas mais quieta E um pouco dolorida. Quando pensei em você E em como você sumiu E li todas aquelas notícias E ouvi todo aquele silêncio Meu caro, devo confessar Que perdi todo meu interesse Ao saber que -você- ainda vivia.

Ano Três

     Vim escrever com muita coisa a dizer, mas sem conseguir amarrar as ideias.      Este blog foi criado no mesmo dia em que me veio o desejo de tê-lo. Nele está implícita minha vontade de ser lida, do começo ao fim - ânsia petulante, veja: as vezes em que escrevi a alguém real, sempre repudiei a ideia de ser exposta a todos eles e elas. Porém, de certa forma, o "risco" foi aceito: não sou um personagem.      Não sou um personagem; ainda assim, não é sobre mim que este blog deveria ser, mas sim sobre poesia. Era pra ser a minha desopressão entregue e passível dos pesares de quem quisesse, da maneira que quisesse. Mas, falhei. Falhei tão terrivelmente que sequer consigo terminar este período para iniciar o próximo de forma digna.      De uns tempos pra cá, tenho fugido do compromisso que arquei quando fiz o H-Pov.  Tenho desejado apagar todo o seu infeliz começo, fingir que aquilo lá não existiu. Tenho escrito também, vez ou outra, mas  nada que me contente o bastante.

Monções

Bons ventos te trazem eu já sabia que sim bons ventos me ouvem te guiam por mim * Bons ventos te trazem que eles te guardem que eles te ousem que eles te cuidem * Bons ventos te trazem que eles nos salvem Juízos que rompem que eles me parem * Bons tempos te trazem mas já não o querem Que eles nos poupem que eles te levem. (de volta pro longe)

Maria Bethânia - A Palavra

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