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Mostrando postagens de julho, 2012
Por que você não me deixa escrever-te uns versos de amor ? Por que não se afasta e me deixa curtir um pouco de agonia ? Assim, quem sabe eu não rabisco umas linhas de lástima que soem pateticamente poéticas e carentes de calor Quem sabe não reencontro minhas lágrimas ? Perdendo-me no hiato que sem você eu sou. Sinto, dia após dia, devo afogar-me sem defesa nesta falta que me faz à escrita, a tristeza. Se você nunca me deixar, saiba que ainda há de matar o que me resta de poesia. Quem é você pra desafiar e transmutar o arbitramento, fazendo-me, ao ser sua, viver num proibido êxito ? Quem é você que não permite ao júbilo virar rotina, Quem é você e por que eu, logo eu, fui ser sua vítima ?
Sweet, I see you've been hurry like happiness could runaway "We both know it is true", you say But I promise tomorrow won't be this blowy So, maybe we should let it wait I know I should have asked when I saw you goggling not to cry I know I haven't asked you even 'bout your day or stuff I mind I can now feel how good times disappear as you blink your eyes squirming with this unexpected pain All that always made you afraid I know I should have guessed I know I should have held you I know I should have known I'd do wrong so many times I know I couldn't understand All that you meant with the silence I couldn't feel like holding hands By only reading your poems I know I should have guessed I know I should have held you I know I shouldn't have made you wait Till you get too tired to find You would still strong Far from my side
Naquele simples envelope branco ela resguarda seus mais brandos momentos. E zela, e reza para que haja um dia em que aquele pequenino, pequenino envelope não seja mais suficiente; que não haja mais nada apto a cingir todas as provas da existência de ensejos inacreditáveis. Da mesma maneira, espera pelo dia no qual não serão concebíveis provas e ela não precise mais proteger a delicadeza de sua felicidade tão felicidade... Espera, na verdade, nem precisar abarrotar o envelope da espera pelos momentos quando chegam. Espera, veemente, que eles não mais partam.