Naquele simples envelope branco ela resguarda seus mais brandos momentos. E zela, e reza para que haja um dia em que aquele pequenino, pequenino envelope não seja mais suficiente; que não haja mais nada apto a cingir todas as provas da existência de ensejos inacreditáveis. Da mesma maneira, espera pelo dia no qual não serão concebíveis provas e ela não precise mais proteger a delicadeza de sua felicidade tão felicidade... Espera, na verdade, nem precisar abarrotar o envelope da espera pelos momentos quando chegam.

Espera, veemente, que eles não mais partam.

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