Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2010
   Eu tenho procurado por palavras para poder escrever, porém, uma vez ausentes, elas teimam e demoram a voltar…    Não tenho muitas ambições, sou demasiadamente acomodada, apesar de saber que ser assim não é realmente bom. A cada vez que o sol se põe, sinto minhas aspirações afastarem-se mais e mais de mim; meus sonhos desestimulam-me: neles vejo meus anseios não realizados, e sim frustrados.    Ainda que não sejam muitas e mais desvalorizadas do que, talvez, devessem ser, eu me desfaria de todas as minhas vontades e meus almejos, em prol de um, apenas um desejo, dos únicos que são, de fato, inatingíveis: não é te ter especificamente ao meu lado, e sim te ver bem.    Se eu pudesse, Querido, te faria ver a verdadeira pessoa que habita seu corpo.    Se eu pudesse, eu te proibiria de sentir-se mal.
   Com o passar do tempo passa-se a duvidar de tudo pois verdades contradizem outras verdades e sabe-se que as mentiras são imperceptíveis, tão perfeitas.    Perde-se muito e o que se ganha, em maior parte, são motivos para aceitar ou desejar a perda.
Imagem
O dia parece noite E as estrelas não têm vindo… A Lua, triste, se esconde, Não há Sol, não há destino. Abrigar-me-ei em teu cinza, Faço em teus braços meu ninho. Sonho acordada na escrita: Só ela entende o que eu sinto…
Venho caminhando por esta estrada, o rosto virado pro mesmo lado buscando alguma beleza na vista, buscando e vivendo sem resultado. Cansada da paisagem desgastada, me viro e, surpresa, outro mundo encaro: distinta alegria, só eu não via que estava vivendo só de passado. As flores sempre estiveram ali, o Sol só brilha do lado de lá, toda a luz afugenta a solidão. Tanta vida que eu nunca percebi, para o outro lado esqueci-me de olhar, virada apenas para a escuridão. [03/09/2009]
   Eu tenho que ver os dois lados de tudo . Não consigo afirmar nada, me contradigo… E é só por isso que me deixo guiar pelas minhas emoções: minha parte racional é uma bagunça !
   Simpática a moça do ônibus: “Eu tenho muito dinheiro, sou filha do dono da prata e do ouro, só ando assim pra economizar, sabe lá Deus quando eu vou ter que gastar… Eu não sou de muito luxo que nem essa gente cheia de caprichos, eu sei que tudo o que eu como, os vermes vão comer também !”
   Eu sei que eu posso escrever o quanto eu quiser aqui, mas quem lê é quem decide se acredita ou não.    E se eu disser que eu te amo, e que é verdade, e que eu me importo, e que, aliás, você é muito mais que importante… Se eu disser, fará alguma diferença ?
Oh, dono dos meus sonhos, meu senhor, Meu arrebol, raio de sol e vida, Força que faz perdurar este amor, Estreita linha para além da física… Sorria pra mim, sorria pra sempre, Sorria, teu sorriso me faz bem… Não vá, que eu preciso de ti somente e Peço que fique pra que eu seja alguém. Fácil é ver o quanto eu necessito De todo e cada gesto teu, querido; Com os olhos teus se inicia o dia. Meu donairoso portal luculento, Minha estigma, minha luz, meu alento… Vivo por ser sua simples cativa.
Deixemos que saiam, singelas Palavras, tudo o que tenho. Deixemos que sejam belas Em seu sabor verdadeiro… Você veio cedo, E eu nada tinha a lhe oferecer. O que havia para perceber ? Afagos levados pelo vento, E o que eu amo… Os timbres diversos do seu olhar sereno, Efígies, suas, por todos os cantos. (Dentro de mim…)
   Eu não te quero mais !    Vá embora dos meus sonhos, fique longe dos meus pensamentos !    É, eu tenho sonhado, sonhado com você… Você junto de mim, como éramos, você com ela, como agora é…    Me esforço para me concentrar em qualquer coisa, às vezes me flagro rindo com lembranças de nós que ainda me fazem sorrir… Me repreendo, um riso cujo motivo seja você não me faz bem, não quero, não preciso, não quero precisar, não quero lembrar. Às vezes me sinto tão pequena, como se tudo dentro de mim se comprimisse, da mesma forma eu me sentia quando perto de você, mas agora esse aperto me é desconfortável e dói.    Às vezes encaro meus olhos úmidos… Mas só às vezes os fecho e tenho paciência de esperá-los secar, para que você não embace minha vista outra vez…
   Quando o céu estiver limpo, prometa-me: não terás medo de olhar para cima.    Não fugirás das melodias suaves, quando o sol tornar a lamber a Terra. Não se esconderás…    …E sentirás tão delicado sopro roçando-lhe o rosto, afagando-lhe as feridas, sentirás a luz branda tomando-lhe o corpo, penetrando-lhe a alma… Não temerás, não há motivos para isto.    Acostumou-se ao escuro, entenda, não há nada que dure pra sempre, e conforme profetizaram certa vez: “Estas nuvens disseminarão”, eu digo, não será diferente agora. Apenas não… Se adiante.    Estamos neste precipício e a tempestade apenas se anuncia… Não significa que temos que pular, não significa que morreremos afogados, não significa que não seremos capazes de passar por isto, e não significa que passaremos por tudo ilesos e sãos.     Venha ver, os primeiros brotos estão surgindo, logo se imporá a Primavera, logo desabrocharão, no tempo certo. Contenha tuas agonias apenas, aguarde.    Teu corpo arderá, habituado ao

Wild Flowers - Anneke van Giersbergen

Like wild flowers Left alone By the side of the road Imperfect on the edge Like wild flowers Left alone By the side of the road Imperfect on the edge They stand in the wind and the rain Not a fear left in the world They've learned that this life Is unpredictable Like wild flowers Left alone By the side of the road Imperfect on the edge Like wild flowers Left alone By the side of the road Imperfect on the edge Far away Where the moon falls into the sea Like wild flowers Left alone By the side of the road Imperfect on the edge Without knowing anything for certain This may be the last day So everything has more meaning And so much more color this way Far away Where the moon falls into the sea Like wild flowers Left alone By the side of the road Imperfect on the edge Like wild flowers Left alone By the side of the road Imperfect on the edge
Rasgue todas aquelas palavras, queime-as ! Cada uma delas, cuspida, trouxe consigo apatia e mágoa… Mande-as, pois, embora.    Eu estava lá, uma folha, com o gingado do vento, e pude mirar aquele rosto irado proferir todas aquelas ácidas desgraças, num ímpeto abarcador, num gesto inescrupuloso, corroendo toda a harmonia, desfigurando a melodia, bem como qualquer outra beleza que por ali estivesse.    Palavras venenosas, não somente lesaram, injuriaram, também profetizaram… E tão bem acertaram:    Quando solicitado, impôs-se o silêncio, emanado das brechas que a respiração necessitava, até tornar-se absoluto. Surgiu para cuidar que o ambiente não mais fosse invadido e dominado pela exasperação e furor…    O rosto que antes vertia ódio em chamas, calou-se, fechou-se, virou-se e atravessou a porta, como se esta fosse um portal, como quem nunca mais voltaria.    A outra face, cujos olhos fitavam, desalentados, a parede cinzenta e as exclamações ali abandonadas, livres no ar, co
When my blood gets warm and my hands get cold, and I start to stutter and tremble, I know, you’re here. Then my heart starts jumping and it almost get to my mouth, my stomach is compressed – so full of butterflys. I’ve got so many things to tell you, but I just forget everything when you’re close to me. I stop breathing, I swear, I can only feel your smell… I start working inside my head, trying to find something to say, an ideia, trying to find a way to ask you to stay… But I can’t think, and soon you’re gone, and soon it’s too late.

A culpa é sua.

   Agora eu sei, onde tudo começou realmente, o verdadeiro empurrão que desencadeou essa afeição sem calibre: foi aquele gesto.    Eu me lembrei de repente, de como me senti, e como eu descrevi em palavras – as quais guardo escondidas – a cena que se passou em minha cabeça, conforme aquele momento se consumava.    Delírio.    É como se nunca tivesse acontecido de verdade, e sim somente em uma epifania, um devaneio abençoado. É estranho dizer desta forma mas, foi tão bom que excedeu os limites de Paraíso que cabem nesta realidade, neste mundo… Talvez por isso tenha sido tão breve, porém o fato de ter sido breve não significa que não foi perfeito.    E talvez tenha sido perfeito pelo fato de você não parecer humano para mim… Não um simples e simplório humano. Você não cabe neste prefixo em que todos nós cabemos. É como se você fosse um desses personagens-príncipe, os quais são perfeitamente perfeitos, que saiu de um livro escrito por uma mente gentilmente fantasiosa, e veio vi
   Já é mais do que um hábito sentir sua falta. Já existe uma parte de mim que é encarregada desta função somente e, apesar de você nem desconfiar, falo de meu coração. Te ver, seja de modo tangível ou simplesmente imaginário, o faz pular e rodopiar, tão ferozmente que chega a doer em meu peito, como se ele pudesse sair. Mas esta dor é boa, é que te sinto tão real e tão perto de mim, e ainda que toda essa agitação comprima meus pulmões e me impeça de respirar, tudo bem, eu daria todos os ares para fazer perdurar o motivo de essa sensação vir.    A princípio, era angustiante, não te ter ao alcance de minha visão a todo momento. Contudo, o tempo, em sua dócil habilidade de destruir, trouxe-me consolação e eu simplesmente aprendi a esperar, a aguardar pacientemente sua tão breve companhia. Na verdade, acho que o tempo apenas me deu conformidade e obrigou-me a abrigá-la em mim, pois quem ensinou-me a esperar, a esperar por você, foi você mesmo, ainda que não o saiba.    Às vezes, essa
I take a look to the people in front of me, It would be really so much better if I couldn’t see Where I am right now… And how lonely I feel. They come and say they’re worried, they ask me if I am fine, I hide my heart, I close my hands, and I fake a smile, But, how could I be well, knowing that you’ll never be by my side ? Well, sometimes, I get so tired of all this shit, Sometimes, every single move of them seems so mean, But I just can’t think of anywhere I’d rather to be… I keep on watching the clock, counting the time, I can not wait for the moment I’ll close my eyes, And I’ll just pretend that you’re here, here in my arms…
   É que, às vezes, os abraços dessas “amizades por conveniência” me irritam; os olhares hipócritas e cruéis que me fitam, me enlouquecem; o tom de voz - cuja doçura é proporcional à falsidade - com que se dirigem a mim, me enoja. É que, às vezes, eu só desejo poder ir pra qualquer lugar que seja longe de tudo isso. Quero me afastar, antes que eu realmente me torne parte disto, ou antes que isto se torne parte de mim, antes que eu passe a ser como eles, sem ao menos, perceber. " Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia "    Nietzsche
Se em minha frente estás e eu fecho os olhos, não posso crer, quão saudosa me torno. Quando em minha frente, tão belo, passas, doem as diferenças das estradas… As estradas suas e minhas seguem Paralelas – quase posso tocar-te… ”Quases” e “talvezes” que me perseguem, Iludem mas, não me deixam amar-te. Não lhe culpo, veja: todos lhe adoram, talvez, contigo, sonhem ou sonharam, todos lhe querem – apenas eu te amo. Eu sei, admito o meu egoísmo, bem como estou certa sobre o que afirmo: Todos lhe seguem – apenas eu te amo.
   Tenho medo do tempo, medo que o tempo corra, medo que o tempo morra, medo, pois eu sei, eu vi: o tempo voa !    Os minutos, eu guardo, das horas, faço dias, os momentos em instantes, os segundos em primeiro, e vivo pensando que o tempo aproveito, mas não o faço, pois tenho medo, temo deixar o tempo passar, temo que o tempo passe à toa, temo perder tempo, tento como o vento correr, perco tempo temendo não ter tempo pra viver, os ponteiros, enforco, os relógios, queimo, tenho medo de ver passar o tempo, tenho medo de que o tempo passe e eu não veja…
Who I am ? A frustrated mess... Is that all ? Who we are ? One more photograph on the wall ? Could you be honest, just one little time, if I asked you ? Well, for every single lonely tear of mine, there's an ocean of truth... There are gardens which are so full of dreams, And there's a nightmare full of these gardens. And there's a flower where I hide my fears And the holy piece of our diferences.

Ai…

   Eu não pude acreditar. Eu não posso acreditar.    Eu pensei… Que já estava tudo bem. Mas eu acho que não estava pronta. Pois bem, aqui estão, as lágrimas esfriando meu rosto, rolando em seguida pelas bordas do teclado. E agora, novamente, aquela bagunça de pensamentos: “eu sabia”, “eu sou uma idiota”, “nunca mais, nunca, nunca mais…”, entretanto, a única onomatopéia eminente é “Ai”. Nada mais que isto.    Uma bala no peito, um tapa na cara, um chute no estômago, uma paulada nos rins. Dói. E eu sinto esta dor em mim. Por que ainda tem que doer tanto ?    Meu Deus… Quão rápido aconteceu. Mais, muito mais rápido do que eu imaginei. Por que é que tudo vem assim, de uma vez ? Por que tudo simplesmente cai por terra de uma hora pra outra ? No fundo eu sabia, sempre soube, desde o início… Mas nem por isso eu tive tempo de me prevenir.    Sempre acaba assim. Mas não precisava acabar mais que uma vez, de verdade.    Digitar não abafa os soluços.    Morder meus lábios não faz

Ninho de Cobras

   Como uma criança, retirada de sua segurança, de seu abrigo, onde se encontram apenas ela e as pessoas que a rodeiam, que são somente aquelas que a amam verdadeiramente, sente o trauma irreversível de ser atirada a este mundo selvagem, repleto de falsidades convenientes, de mentiras absurdas, de mentes persuasivas e corruptas, empesteado por uma maldade inexplicável, cujos danos são inevitáveis, eu não sei dizer o tamanho da minha dor ao perceber que me encontro, na maior parte do tempo, em um verdadeiro e funesto ‘ninho de cobras’. A estabilidade do meu mundo, assim como a proteção das pessoas que me amam, se foram simplesmente. Não fui eu que fui embora, tão preguiçosa que sou, este mundo confortável foi quem fugiu de mim, num ímpeto, sucinta e repentinamente, no pretexto de ensinar-me o que a vida é realmente.    São raras as vezes agora que sua solidez me abarca, raras as vezes em que posso me deixar desabar e desabafar e chorar em um ombro confiável e sincero, sem receio, sem
   A grama era de um verde fosco, esbranquiçada, amarelada, seca, fina… Pensando bem, havia mais terra do que grama, e mais areia do que terra.    Os campos de cimento, todos esburacados, foram inutilizados, ninguém mais jogava bola ali. E o parque… Vandalizado, interditado; nenhuma mãe deixava seu filho brincar por lá; os cabos de quase todos os balanços estavam arrebentados; no meio do escorregador, um buraco, e os pés da casinha estavam desprendidos do chão, deixando-a bamba e insegura.    Assim mesmo, eu o levei pra lá, pois ainda que o balanço estivesse manco, e mesmo com a sensação de que toda sua armação de ferro desabaria a cada empurrão dado para balançar, era bom. Era bom estar lá, sentir o vento alvoroçando os cabelos, soprando morno em meu rosto. Lá, o sol era mais ameno, ainda que a grama seca jurasse o oposto; as árvores grandiosas e velhas faziam sombras confortáveis por todos os lugares do parque; o silêncio, consequência do vazio, era intimidador, contudo, relaxan
   Instintivamente, admoestava o que não compreendia, afugentava os de aparência ruinosa, julgando-os malevolentes.    E então, trombou com aquela criatura, cujos traços repugnantes e obscuros eram refutados pela ternura que transbordava de seu olhar singelo. Seus movimentos grosseiros, todavia cautelosos, a obsequiaram tão intensamente que, impetuosa, ela tratou de fazer daqueles braços gigantescos, pavorosos, seu resguardo.    Entretanto, dando-lhes rasteiras e pontapés, esta vida fugacíssima fez com que a criatura, vexada, encolhesse-se, encarcerasse-se dentro de sua própria existência medíocre e horrenda. Ela, cativa sua, já rendida a seus lábios que prodigavam pureza e a seus olhos gelatinosos, prometidos de comiseração, viu-se só, mais uma vez, e tornou-se tão desgostosa quanto seu próprio abandono e quem a abandonara.    O gelo corroeu suas entranhas e artérias e sua vivacidade virou pó, pó à deriva dos ventos errantes, arrastado a lugares distantes, florescendo para alg

Stumbling

V oices, voices, whispering in my head, C razy images, all the things you said, F aster, slower, colder, liar, M emories of memories come and make me upset, I told you the truth, you said it wasn’t you, Y ou noticed I realized, you must see it’s too late, Y ou said you were alone, your promises fade away, I see there’s no good intentions behind the show that you do… C Ds and letters and roses, just papers and lies, M isery, forget it, so many troubles in vain, Y ou never felt anything, it’s too much for you understand, Y ou lied, you’re gone, your coward, now your lies make my life… Y our eyes are made from glass, is my heart made from plastic ? W hat was never good, now is so horrible, happened so fast, just like magic, T he universe conspires in favor of my revenge, I see, S omeday you’ll drink from bitter, thinking it’s sweet, just like me !
Meu querido, não o vejo mais, e minhas noites são agora tão lúgubres. Amor estéril, tão novo, nascido tanto tempo atrás, Repelido, escondido, intenso, fugaz. Não quero mais aquele outro, nunca pude querer, Minha idealização, que eu descobri encarnada, É somente ela que desejo ter, Somente ela eu nunca pude esquecer, E a mais honesta verdade, a que mais dói, É que eu nunca, nunca, a terei aqui, E quando eu a tive próxima de mim, Eu a tive e, simplesmente, a deixei ir… Não sei dizer desde quando comecei a sentir, Não sei dizer porque pensar nele implica sorrir… Agora, apenas leia, através destes versos Eu sei que não posso, e apenas por isso, não o espero. Outra vez escrevendo pra ninguém saber, Outra vez nas garras cruéis de Platão, Sinto que não o deixarei, ainda que eu deixe de viver, Ainda que ele não me devolva o meu coração….
   Eu não sei escrever coisas bonitas, minhas palavras jamais chegarão aos seus pés. Eu sei, elas nunca serão boas o bastante para você, não que você as menospreze, é que eu tenho sã consciência de que você merece algo melhor, muito melhor…    Contudo, você deveria tentar lê-las, lê-las de outra maneira, lê-las sabendo que são direcionadas a você.    Esta é uma verdade tão óbvia, e parece que ninguém consegue percebê-la…
Spend the spring side by side, We can wait for the summer together, We can fly along the stars, We can make it last forever. Can you see the sunrise above us ? I guess my heart doesn't pump love now, But, I know, if it does, You're hearing it somewhere, somehow…
Tão densa, tão volumosa má sorte, Intensa e, assim, repentina; morte, Engole, faminta, em seus braços fortes, Sonhos que sangram, fazem delirar. Doces e plásticas epifanias, Segredos; silêncio que abarca a vida, Cala tamanha inocência perdida em Simples ondas que retornam ao mar. É assim que o dizem, como lhe definem, Em austera inveja, apenas proíbem, Julgando que podem lhe condenar. Meu sonho, vício, desejo, irreal Me consome em seu amor abissal Contudo, em você, encontra-se meu lar…
I ask to the sun on the sky I ask to the moon light I ask them to go away And let you stay On their place I see this blood and smile I'll drink this poison and die I'd give my life away All you have to say Is that you'll stay Cuz when I am here, you... You are not. When you think of me, you... You don't feel my love. And when I arrive, you... You have to go. When I take a dive in you, You do not notice. Again... Once again, Can't you just stay with me a little time ? Won't you stay with me a little time ? Your arms are the sweetest chain… Again... Once again, Can't you just stay with me just a little time ? Won't you stay with me just a little time ? Your eyes are the sweetest chain…

Ironic - Alanis Morissette

An old man turned ninety-eight He won the lottery and died the next day It's a black fly in your Chardonnay It's a death row pardon two minutes too late Isn't it ironic... don't you think? It's like rain on your wedding day It's a free ride when you've already paid It's the good advice that you just didn't take And who would've thought... it figures Mr. Play It Safe was afraid to fly He packed his suitcase and kissed his kids good-bye He waited his whole damn life to take that flight And as the plane crashed down he thought "Well, isn't this nice." And isn't it ironic ... don't you think? It's like rain on your wedding day It's a free ride when you've already paid It's the good advice that you just didn't take And who would've thought... it figures Well life has a funny way of sneaking up on you When you think everything's okay and everything's going right And life has a funny way of helping y

Eu só poderia ser livre…

   Após ouvir aquelas palavras. Não que elas tenham mudado algo, não, nada mudou, mas, somente elas poderiam desatar aqueles nós, me deixar bem, enfim.    Não mais pensar nele, nem imaginar como tudo poderia ser. Não mais lamentar o tempo perdido com uma ilusão, uma ilusão repleta de defeitos incorrigíveis da realidade, contudo, uma belíssima ilusão.    Não mais sofrer por ele, agora já passou. Agora estou em paz. Página virada, agora sim, posso descansar.

Umbral…

   Não apenas desolação. É um agrupamento de todos os desejos mundanos, todas as felicidades erradas, portanto, não é sinônimo da desgraça propriamente dita, de prantos, destroços, penar, melancolia e solidão nefasta.    Existem os que sofrem e o sentem, os viciados, os suicidas; e aqueles que, mesmo desgraçados, são, acima de tudo, oportunistas. Não sentem dor, inescrupulosos, fazem do meio em que se encontram, um meio no qual sintam-se bem, desordenam, desarmonizam, sem pesar, sem remorso. Obtém prazer da própria penitência.    Parece justo ?
   Mirando o espelho, uma nova perspectiva sobre a sua ausência recorreu-me. Não houve abandono, pois nunca houvera companhia. Não se perde o que nunca se teve.    Enquanto a conformidade prospera, as enfermidades começam a sair do controle, abrigadas pelo silêncio, que, mais e mais, se impõe, cessando a histeria, suavizando a excitação gritante.       Você não pode ser isento de culpa, sodomizando meus sentimentos daquela forma. Eu persisto no mesmo erro, pois desconheço-o. Onde está ele ? Tão distante em meio tão obscuro, não consigo enxergá-lo, apesar de sentir sua fina e afiada navalha, cortando-me, perfurando-me, e sentir o sangue morno fluindo e correndo em minha pele gélida, fazendo-me arrepiar. Posso apenas observá-las, enquanto aguardo que cicatrizem-se.
   Conduziam e demarcavam estradas. Deixavam a escuridão menos lúgubre e ofuscavam a solidão da noite. Adornos caprichosos, com seu brilho gentil, acompanhavam a Lua, vagando pelos ares e mares.    Vermelhas, azuis, brancas, coriscantes ou foscas, vivas ou mortas, estavam todas sempre ali, perto e longe, ao alcance dos sonhos, mas não ao alcance das mãos. Eram providas do calor de um abraço, e do fervor de um beijo. Abarcavam todo o céu e todo o mundo, tão afáveis. Assistiram toda a vida, cada segundo de cada existência, mesmo nos momentos em que pareciam encobertas e cegas. Testemunhas fiéis e atenciosas de crimes e serenatas.    Quentes, nascidas do fogo, aconchegantes. Gélidas e acanhadas, quando vistas em lugares distantes e distintos, por pessoas separadas, porém unidas ao pensamento e ao desejo do reencontro, de poder observá-las juntos, de um mesmo lugar, e rebuscar os olhares um do outro com o brilho silencioso e feroz que elas exaltavam.    Onde estão elas agora ? P
   Have you ever seen the death with her acid arms ? DId you ever look into her starving eyes ? Do you wonder if you will be there to witness the moment that she passes by the people you love ?    Someday, all your life will be summed in ashes. Can you take it ? Sure ?    You’ll regret every fucking moment you wasted, caring about frivolous things, caring in vain, loving in vain… Is it possible ? To love in vain ??    You’ll regret of every time you fighted, when you shouldn’t. You’ll think about the mess made, and you’l feel disgusting.    Maybe this life is so horrible because of only two factors: first, we can’t go back on time, no matter how hard you want; second, one word: ilusions. The worst thing about them is that they, suddenly, appear, and they, suddenly, are gone. What breaks us in millions of little pieces is the lost of ilusions, when we wake up. I mean, if you passed you whole life believing in a ilusion, you would not suffer, you wouldn’t feel the pain of the
I promise I will find My way back home. You can’t see, you’re so blind, But I’m better alone. I’ll get my pieces back, I’ll get up in every step, I swear that I won’t need you, I swear that I won’t miss you… I’ll be happy, I’ll smile, I will feel it on my soul, I’ll start to live my life, I will just let you go. How can you come and say That everything’s alright ? How can you lie this way While you’re looking to my eyes ? I’ll be ok, I’m just sick Of watching my thoughts. Learning again how to breath, I feel blue and kind lost… But, see, I know that there’s a reason For all, and nothing takes forever, The end will come, just like the seasons, Soon, I know, things will get better. I’ll forget you and what you’ve done, See, I’m going now, so long, When the sunrise comes… I’ll be already gone.
Chovem pingos quentes de nostalgia, vão ao chão em singela melodia, desabam com doçura e sintonia, vêm afugentar a monotonia. Chovem amores, vão descendo o ralo; brisas salgadas no outono gelado. Reinam as flores por entre o passado, antes que chegue o futuro atrasado… Antes que os pingos cessem e se calem, que passado e futuro se acabem, deixem os amores evaporarem… Deixem, sim, perdurar a solidão, deixem que se alastre a escuridão de amarga perda, de doce ilusão…