Oh, dono dos meus sonhos, meu senhor,
Meu arrebol, raio de sol e vida,
Força que faz perdurar este amor,
Estreita linha para além da física…
Sorria pra mim, sorria pra sempre,
Sorria, teu sorriso me faz bem…
Não vá, que eu preciso de ti somente e
Peço que fique pra que eu seja alguém.
Fácil é ver o quanto eu necessito
De todo e cada gesto teu, querido;
Com os olhos teus se inicia o dia.
Meu donairoso portal luculento,
Minha estigma, minha luz, meu alento…
Vivo por ser sua simples cativa.
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
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