Meu querido, não o vejo mais,
e minhas noites são agora tão lúgubres.
Amor estéril, tão novo, nascido tanto tempo atrás,
Repelido, escondido, intenso, fugaz.
Não quero mais aquele outro, nunca pude querer,
Minha idealização, que eu descobri encarnada,
É somente ela que desejo ter,
Somente ela eu nunca pude esquecer,
E a mais honesta verdade, a que mais dói,
É que eu nunca, nunca, a terei aqui,
E quando eu a tive próxima de mim,
Eu a tive e, simplesmente, a deixei ir…
Não sei dizer desde quando comecei a sentir,
Não sei dizer porque pensar nele implica sorrir…
Agora, apenas leia, através destes versos
Eu sei que não posso, e apenas por isso, não o espero.
Outra vez escrevendo pra ninguém saber,
Outra vez nas garras cruéis de Platão,
Sinto que não o deixarei, ainda que eu deixe de viver,
Ainda que ele não me devolva o meu coração….
e minhas noites são agora tão lúgubres.
Amor estéril, tão novo, nascido tanto tempo atrás,
Repelido, escondido, intenso, fugaz.
Não quero mais aquele outro, nunca pude querer,
Minha idealização, que eu descobri encarnada,
É somente ela que desejo ter,
Somente ela eu nunca pude esquecer,
E a mais honesta verdade, a que mais dói,
É que eu nunca, nunca, a terei aqui,
E quando eu a tive próxima de mim,
Eu a tive e, simplesmente, a deixei ir…
Não sei dizer desde quando comecei a sentir,
Não sei dizer porque pensar nele implica sorrir…
Agora, apenas leia, através destes versos
Eu sei que não posso, e apenas por isso, não o espero.
Outra vez escrevendo pra ninguém saber,
Outra vez nas garras cruéis de Platão,
Sinto que não o deixarei, ainda que eu deixe de viver,
Ainda que ele não me devolva o meu coração….
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