Se em minha frente estás e eu fecho os olhos,
não posso crer, quão saudosa me torno.
Quando em minha frente, tão belo, passas,
doem as diferenças das estradas…
As estradas suas e minhas seguem
Paralelas – quase posso tocar-te…
”Quases” e “talvezes” que me perseguem,
Iludem mas, não me deixam amar-te.
Não lhe culpo, veja: todos lhe adoram,
talvez, contigo, sonhem ou sonharam,
todos lhe querem – apenas eu te amo.
Eu sei, admito o meu egoísmo,
bem como estou certa sobre o que afirmo:
Todos lhe seguem – apenas eu te amo.
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
Nossa Kika, que lindo!
ResponderExcluirTão cheio de sentimentos, como sempre, tudo o que você escreve me passa uma sinceridade incrível!
Aiai... Incrível!!
Interessante...
ResponderExcluirTanto que me fez virar frequentador ascíduo
a partir de hoje. Vou da uma olhadinha nos posts mais antigos pra ver se encontro algo mais !
By Marcelo Nicolela ;)