O dia parece noite
E as estrelas não têm vindo…
A Lua, triste, se esconde,
Não há Sol, não há destino.
Abrigar-me-ei em teu cinza,
Faço em teus braços meu ninho.
Sonho acordada na escrita:
Só ela entende o que eu sinto…
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
Vc é especialista em reletar exatamente como as coisas são com um sublima toque de pura emoção.AMEI
ResponderExcluir