Eu não sei escrever coisas bonitas, minhas palavras jamais chegarão aos seus pés. Eu sei, elas nunca serão boas o bastante para você, não que você as menospreze, é que eu tenho sã consciência de que você merece algo melhor, muito melhor…
Contudo, você deveria tentar lê-las, lê-las de outra maneira, lê-las sabendo que são direcionadas a você.
Esta é uma verdade tão óbvia, e parece que ninguém consegue percebê-la…
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
Tudo que você posta aqui é fruto de sua capacidade de escrita?
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