Apenas faça. Se não puder fazer simplesmente, não tente… Sinceridade implica em espontaneidade. Pergunto-me se algum sorriso seu a mim dirigido foi honesto e a resposta me preocupa.
Estou acostumada com seu rosto. Posso fechar meus olhos e ainda assim enxergá-lo perfeitamente, cada traço em cada expressão – todavia eu nunca te vi chorar. Tão doce feição, embora você não possua a mesma doçura, eu gosto de cada pedaço e de cada vazio que você deixa em mim, mesmo sem poder.
Não sei quem você é, não consigo adivinhar sua pessoa… Sinto cada gesto seu tão seu, tão simples e unicamente seu, como se você não pudesse ao menos respirar como os outros – parece-me que tudo o que você faz tem um jeito especialmente seu. Quero conhecê-lo, quero encantar-me; sem poder e sem ter chances.
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
Olá Nicole,
ResponderExcluirAntes de tudo um feliz 2011 para você, cheio de magia e com tudo que você merece ter.
Obrigada por aparecer em meu cantinho, é muito bom ter suas visitas.
Vejo sempre um ponta de tristeza em seus escritos. Gostaria de um dia ver seus textos transbordando de felicidade.
Carinhosamente,
Dalinha