Não fica longe de mim, não, que já te tenho longe demais…
Cândido, pois sim. Remonto-o as que vezes desejo, encontro-o nas cantigas de amigo.
Irrelevante, que não. Que me falte a palavra, que me escoe o alento… Mas que eu não me faça indiferente, jamais, a esta dádiva de Platão. Que jamais a tenha em mim, olvidada.
Doeria muito mais não tê-la em mim do que simplesmente não tê-la para mim.
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
Eu fico tão orgulhosa quando entro aqui e vejo o conteúdo dos seus textos!
ResponderExcluirJá cansei de vir aqui e dizer que está perfeito, porque parece repetitivo. Tudo e qualquer coisa que eu disse de bom vai parecer repetitivo, mas você me surpreende! Parabéns, eu amei!
Pois é,o que seria de nós sem Platão
ResponderExcluirrs