Sobre os sentidos, chove, chuva fria,
Mas no céu, limpo, faz-se um sol que brilha,
Brilha, solito, sobre sua sina:
Que brilho sobeja, mas o amor, míngua.
Falta-me cupidez, fome de ter,
Falta-me medo de contabescer…
E míngua a desgraça, mínguam os fins,
E falta eu mesma, aqui dentro de mim.
Míngua a doçura de cada palavra:
Falta você para não faltar nada,
Falta seu riso em minha madrugada.
Que seja abismo, ou pélago ! Eu desejo
Palco qualquer onde caibam meus erros,
E que me possa dar qualquer ensejo…
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
Por lo que pude traducir con el traductor: es un bello poema. Te felicito!
ResponderExcluirAiai... "Falta você pra não faltar nada"
ResponderExcluirApaixonante!
Amei
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