Flâmula

Vem brincar com minhas palavras,
elas todas nascem em ti.
Cavaleiros, suas espadas,
Em guerra intrínseca e sem fim:

Estando, estiveras estado ?
Perto como um barco à deriva,
Um agouro bem afiado ou
Conto de amor que sei de oitiva…

Busco tuas brumas, teus braços,
Em tuas luas, teus retratos,
Em tuas plumas, teu encalço,

E busco encontrar-me em teus passos.
Busco, sabendo minha sina
De não me opor a ser cativa e

Ser tua, só tua, sem ter-te;
Ser minha, só minha, sem ser;
De querer partir para ver-te.

Comentários

  1. Belos versos, minha amiga; o último terceto está maravilhosamente arquitetado...
    Parabéns...

    Deixo-te um jasmim...
    beijos!

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