Eu não queria ouvir nada disso, não preciso.
Palavras frias, já sabidas, desnecessárias – já ditas. Por que repeti-las ? Doem…
Seu olhar e seu tom, delatam o que se faz em seu peito… Que cresce feroz e sem freios, o que não deveria crescer.
Tarde demais. A sorte não é dádiva que nos tem apontado com frequência…
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
só para vc ver que teve um comentário!
ResponderExcluirAh! Como seria bom se a sorte fosse realmente a responsável.
ResponderExcluirMe gustó tu texto. Sencillo y directo!
ResponderExcluirMuy bueno!