Um olhar mudo, uma sombra fugaz: tormenta sem ventania.
Um riso mais pranto que riso; um pranto mais riso que pranto – a boca pasma, cala.
Retrato meu, hora dentre outros retratos com mais vida em si do que o que fora retratado, hora pregado no cinza vazio de uma parede rachada… Como eu mesma, esvai-se. Cansa e ao chão se vai.
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
Amo tuas descrições.
ResponderExcluirE que a sinfonia e estes acordes tão infundidos de ora suavidade, ora complexidade... lágrimas, sorrisos... se confunda com os magníficos dizeres seus que embevecem tão calidamente meu retratar vivencial. Por favor, adicione-me no messenger ou skype? Links no meu blog *-* "Meus indícios" Boa noite.
ResponderExcluir