Sinto sua falta… Muito. Tão pouco tempo – sinto muito a sua falta.
Sinto muito.
Escrevo por não saber falar. Não sei. Até tentei… Peguei-me treinando o que dizer, ensaiando as palavras… Mas você não veio para ouví-las.
Neste zunido de vozes
Ponho-me a buscar a tua…
Ponho-me a buscar-te aqui.
Nestas figuras atrozes
Somente o vazio atua;
Ponho-me a sentir-te em mim…
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
Adorei o seu blog....é uma magia só!!!
ResponderExcluirOs poemas falam muito mais...eles mostram a nossa alma!!!
Estou te seguindo!!!
Beijão flor