Quando de noite, a vida,
Você não pode negar, é mais bonita.
E se você puder, se você quiser
Neste denso e negro mar adentrar,
Sabes que ali será sempre seu lugar.
Mas se a coragem vier,
Nem pense em hesitar:
Mergulhe,
Afunde,
Oculte, afunde,
Deixe que te inunde,
Deixe que te inunde, mergulhe…
Mergulhe…
Quando de noite, a vida,
Você não pode negar, é mais bonita.
E se você puder e se você quiser,
Neste denso e negro mar adentrar,
Sabes que ali será sempre seu lugar…
Mas se a coragem vier,
Nem pense em hesitar !
Deixe-se abarcar !
Mergulhe !
Afunde !
Afunde !
Mergulhe, afunde,
Deixe que te inunde,
Feche os olhos e escute,
Este doce gelar
Afunde,
E se deixe guiar,
Afunde…
Mergulhe,
Neste tortuoso mar,
Mergulhe…
Afunde…
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
nossa adorei "Quando de noite, a vida,
ResponderExcluirVocê não pode negar, é mais bonita" parabens