"Um amontoado de nervos corrompidos, E uma boca cheia de palavras..."
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“I can't believe in the things / That don't believe in me…”
Marilyn Manson - 1996
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...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
...E a grande pergunta: "medo de quê ?" É medo dessa dúvida, medo de entender que o beijo embaixo da árvore foi mesmo o último a acontecer - Que toda nossa tempestade fez a árvore adoecer.
Deitada como num sono de paz A morte fria lhe soprou Cortando-lhe os roncos sem lhe fechar os olhos Pergunto-me onde estavam os meus pensamentos Ela estava ao meu lado Talvez, se eu tivesse acordado Ela ainda estaria aqui
Quando pensei em você E em como você sumiu E li todas aquelas notícias E ouvi todo aquele silêncio Eu me senti estranha Parte de mim estava desaparecida também "Em um lugar melhor", diriam. Mas, pra mim, Estava apenas mais quieta E um pouco dolorida. Quando pensei em você E em como você sumiu E li todas aquelas notícias E ouvi todo aquele silêncio Meu caro, devo confessar Que perdi todo meu interesse Ao saber que -você- ainda vivia.
Please, don’t Please leave me here all by my thoughts Contemplating this warming love Although, so many times, so tepid love I’m sorry that I can’t get over Sorry is an excuse I can’t get over Don’t you make me hurt you ‘Cause it’s so lame to blame you for my words It’s so cruel from the Universe To put you with someone you don’t deserve Leave me with the loneliness that I earn, then Leave me with the loneliness that I consume When I am not allowed to serve you Every time I hurt you is an irreparable bleeding That I truly wish that could have never happened I could never ask of you to see That I was drowning And every misunderstood is one more wave into this sea Every mile you stop walking Is one more wave That always seems to be the last ‘Cause I’m breathless
Sobre o meu barco ancião, junto às árvores tortas, Venho sofrer o outono da alameda. Há um ranger enervante e bom de folhas mortas na paisagem finíssima de seda. E estende-se a meus pés a tristeza de tudo que fui, que foste, do que sou, do que és... E as árvores também têm, no chão de veludo, a saudade das folhas a seus pés... Guilherme de Almeida
Suponho eufórico este nunca bastar, Te amo como sempre quis (Como sempre quis te amar!) O metro e a rima já não cabem Em meu brincar de versejar Vivo a figura de linguagem De querer sempre este amor E querer-te, sempre, o amor De em seus olhos velejar Queira este amor amar-te sempre, Respirando esta paixão, alimentando seu amar
Vim escrever com muita coisa a dizer, mas sem conseguir amarrar as ideias. Este blog foi criado no mesmo dia em que me veio o desejo de tê-lo. Nele está implícita minha vontade de ser lida, do começo ao fim - ânsia petulante, veja: as vezes em que escrevi a alguém real, sempre repudiei a ideia de ser exposta a todos eles e elas. Porém, de certa forma, o "risco" foi aceito: não sou um personagem. Não sou um personagem; ainda assim, não é sobre mim que este blog deveria ser, mas sim sobre poesia. Era pra ser a minha desopressão entregue e passível dos pesares de quem quisesse, da maneira que quisesse. Mas, falhei. Falhei tão terrivelmente que sequer consigo terminar este período para iniciar o próximo de forma digna. De uns tempos pra cá, tenho fugido do compromisso que arquei quando fiz o H-Pov. Tenho desejado apagar todo o seu infeliz começo, fingir que aquilo lá não existiu. Tenho escrito também...
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