Meu irmão, você já se perguntou
Por que não acreditamos em você ?
E por que quando dizemos que acreditamos
Estamos, na verdade, fingindo ?
Meu irmão, alguma vez se envergonhou
De todas as vezes que os fez sofrer ?
De todas as vezes que a viu chorando
Quando deveria estar sorrindo ?
Meu irmão, você já se olhou
E viu em si tudo o que não suporta ver ?
Pode ver que está sempre errando
Apenas por estar sempre mentindo ?
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
E ainda me diz que não escreve bem.
ResponderExcluirO q aconteceu, Kika?
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