Que clima… Clima de fim. Como se todas as letras balouçassem e se escondessem… Como se, de todas as palavras, só restasse “acabou”.
Obstinada a insistência, ah, que fim, que nada… É só o começo… Com jeito de final. E que jeito mais triste…
Moonlight Sonata, olhar taciturno. É só invenção, inexistente, contudo me toca como se fosse real…
Vão-se lá, reticências.
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
Nossa eu sempre me surpreendo, amo ler-te.
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