Quede coração inflado no peito,
Que de gente tão linda é tão bem feito e
Que com gente tão linda, ginga, ledo ?
Quede pés à fantasia fincados ?
Lábios selados, solitos, silentes,
Reluzem tudo o que lhes foi tomado:
Brio turbado e ao chão - humilde vassalo
Do âmago dolente, eterno discente,
Um juiz incauto, um poeta vão
Que não pode mais rimar esta trama e
Cujos olhos, em si, carregam áscua e
No peito resguarda um vil furacão:
Dos arranjos quebrados, resta o drama.
– Da fantasia, resta-me o fantasma.
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