Não há dois que transmudem em um, sem regozijar uma Lua.
Tento dormir mas os olhos não fecham, de pensar em ti.
Não há um pensamento meu sem uma memória tua.
Não há paisagem bela sem a perspectiva de encontrar-te.
Tento dormir mas os olhos não fecham – não estás aqui.
Idílio meu, personificado, não deixes de residir em mim.
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
Se eu falar demais não defino o que li aqui.
ResponderExcluir(silêncio).
Você lê seu blog? Deveria, pois é incrível.
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