Anjo II

Anjo, em meus braços tu caístes,
mais formosa criatura inexiste.
Anjo, me mostre como é voar,
vem tirar meu medo de amar.

Anjo de asas quebradas,
desde quando tu és real ?
Anjo de formas erradas,
meu Bem que tanto me faz Mal.

Quando é que foi que viver
tornou-se melhor do que sonhar ?
Quanto eu posso realmente ter
de tudo o que queres me dar ?

Sombras têm sido companhia,
têm me deixado tão envolvida,
e nada me deixam fazer
além de pensar em te perder…

Mas, perto de ti, elas se vão, num suspiro,
vão em busca de outro abrigo,
então minha ferida que vinha queimando
não mais importa, estou te amando…

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Saudade das Folhas