Queria teus braços, teus olhos saciaram-me. Queria teus lábios, teu riso contentou-me. Queria teu amor, tuas palavras bastaram.
Queria não, quero ! Quero, mas… Não desdenho o que posso ter e tenho. Tinha. Tenho ? Sinto falta de tudo, tudo ! Quero de volta tua voz e a trança de nossas mãos. Sinto falta de tudo…
Te quero do fundo d’alma e do peito. Quero teu bem, e tua presença. Quero teu bem, e como quero…
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
Aiai, eu quero você como eu quero!
ResponderExcluirTe entendo neném! Queremos tanto e não podemos, temos que ficar reprimindo esse sentimento e esmagando as coisas contra nosso peito!
Uma merda, realmente. Amei o texto, super concordo!