Meus olhos, algo de errado
Doce cinza adormecido.
Sobre meus ombros, pesados
Corpos secos, apodridos.
Queria não ter provado,
Que dói reviver passados,
Sou fóssil neste mercado.
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
Olá Nicole,
ResponderExcluirO seu blog tem um tom de mistério, o preto o roxo mostram uma tristeza que não combina com sua juventude e beleza. Mesmo assim você consegue escrever bem bonito sobre sentimentos.
Fico aqui imaginando você bem feliz e falando lindamente da alegria e da felicidade de viver.
Carinhosamente,
Dalinha