Bem ou mal, quis entender
como o sol brilha ao nascer,
quis saber como é, viver,
quis parar de se esconder.
Bem ou mal, sentiu, amou,
todos espinhos e rosas.
Bem ou mal, partiu, chorou,
entendeu por que era tocha.
Quis brincar, mas fez arder,
quis gostar de ser de alguém.
Não se brinca de querer…
Ah, que mal querer tão bem !
(Mal há em não ter ninguém,
mal há em meu querer bem,
mal há em meu viver sem,
mal há em ser eu também…)
Queria, tanto queria,
queria, porém, não tinha.
Se tinha, custava ver,
tinha e queria não ter.
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
perfeito , "nao se brinca de querer.." sem pralavras
ResponderExcluirOii muito bonito esse poema vc quem fez?
ResponderExcluirse foi parabens vc e a Lika sabem escrever muitoo bem !!!! e valeu pelo elogio no meu blog humilde rsrs seu blog é lindo tbm
Nossa esse é uma dos mais lindos... Olha que todos são. Perfeito flor.
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