Último Golpe

  Não confia em mim, está bem, pode ir. Não precisa ficar jogando. Não precisa ficar me testando. Se você gostasse de mim, como gosto de você, não teria feito o que fez.
  Nunca devia ter posto em dúvida o que eu sinto. Eu preferiria uma bala em meu coração.
  Eu já te disse, você é livre. Por amar você eu sei que não posso te prender a algo tão inconsistente. E por amar você, eu me prendi a tal sentimento, mesmo proibida.
  E você sabe de todos os meus riscos, você sempre soube. Mesmo assim, mesmo não te tendo por inteiro, e mesmo me arriscando tanto para ter parte tão pequena, você ainda duvidou… Quando mostrou sua incredulidade em meus sentimentos, mostrou que minha palavras nada significavam para você. Eu, que sou feita de minhas palavras, e apenas delas, logo não sou nada para você.
  Está bem, é assim que será. Apenas saiba que eu não estaria aqui se não fosse pelo que sinto. Não insistiria tanto se não acreditasse em você.   Mesmo em momentos em que pareceu que nada nunca iria dar certo, me mantive firme, na ideia de não te magoar e nunca, nunca te deixar, independente do que isso me custasse.
  Sua atitude foi um “dane-se”,  enorme para tudo que tenho feito. Para tudo que eu te disse. Pra tudo o que sinto.
  Eu poderia te agradecer por me fazer sentir tão idiota, e tão mal por ter mentido tanto por uma causa que nunca mereceu, mas… Ainda não aprendi a ser assim tão dissimulada.
  Ninguém brinca comigo duas vezes, até mais, fui !

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Saudade das Folhas

Ano Três