Epifania
Ele fechou os olhos cansados, tomando o cuidado de não adormecer. Aumentou o volume do rádio que tocava um CD com um repertório exclusivo ao gosto dele.
A música entorpecendo-lhe-ia os entidos, fazendo-o esquecer-se do mundo que o rodeava. Seu cérebro recusava-se a projetar qualquer outro som que não fosse o de sua música. Mexia os lábios acompanhando a letra, sem a necessidade de usar sua voz.
Como mágica, num segundo em que ele estava onde estava, no outro encontrava-se de volta no seu baile de formatura, sentado, com um copo de cerveja na mão. Uma bela menina dançava diante dos seus olhos. Seus cabelos eram castanhos avermelhados, curtos, medindo até um pouco abaixo das orelhas, seus olhos verdes se destacavam em sua pele morena. O vestido verde-claro que ela vestia, parecia ter sido feito para ela, para o modo como ela dançava. Balançava-se sozinha e olhava para ele. Ele a olhava de volta.
Ele se levanta para ir até ela e pedir-lhe um beijo. Sentia-se confiante, o que não era usual. Ela o observa se aproximar, mas não pára de dançar. A menos de três metros longe dela, era como se ele estivesse flutuano, como se nada existisse no mundo, além dela e dele.
Um som estridente e rotineiro põe fim à sua epifania. O sinal abrira e os outros motoristas ansiavam ir para suas casas, rever família e amigos.
Ele, por sua vez, só ansiava continuar seu devaneio.
A música entorpecendo-lhe-ia os entidos, fazendo-o esquecer-se do mundo que o rodeava. Seu cérebro recusava-se a projetar qualquer outro som que não fosse o de sua música. Mexia os lábios acompanhando a letra, sem a necessidade de usar sua voz.
Como mágica, num segundo em que ele estava onde estava, no outro encontrava-se de volta no seu baile de formatura, sentado, com um copo de cerveja na mão. Uma bela menina dançava diante dos seus olhos. Seus cabelos eram castanhos avermelhados, curtos, medindo até um pouco abaixo das orelhas, seus olhos verdes se destacavam em sua pele morena. O vestido verde-claro que ela vestia, parecia ter sido feito para ela, para o modo como ela dançava. Balançava-se sozinha e olhava para ele. Ele a olhava de volta.
Ele se levanta para ir até ela e pedir-lhe um beijo. Sentia-se confiante, o que não era usual. Ela o observa se aproximar, mas não pára de dançar. A menos de três metros longe dela, era como se ele estivesse flutuano, como se nada existisse no mundo, além dela e dele.
Um som estridente e rotineiro põe fim à sua epifania. O sinal abrira e os outros motoristas ansiavam ir para suas casas, rever família e amigos.
Ele, por sua vez, só ansiava continuar seu devaneio.
Gosto da forma como escreve,capaz de conduzir cada leitor pra dentro de seus textos,contos e pensamentos.
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