Confiou nele, sabendo que "se não fosse eu, seria qualquer outra". O que a levaria a querer dissipar seu fôlego numa guerra perdida, seguir por um caminho naturalmente incompleto, a conceder confiança a alguém cujo maior orgulho é ser indigno da mesma ?
   Mas,  céus...  Que tipo de cegueira estúpida,  de medo infame,  o levaria a não reconhecê-la ? (necessário lembrar: sem julgamentos e sem incivilidades selvagens. Selvagens.)

   Não é possível distinguir os passos dados do que é deixado pra trás - sob esse escuro, tudo, todos, ficamos iguais. É inevitável essa angústia, essa aflição, irremissível questionar "e agora ?". E agora, que há de ser ? Não há mudanças, todavia, se bem reparar: nada além da expansão dessa cratera que ele, há muito, vem revolvendo em seu peito.
   Não cogitou a distância, outrora ? Diga-me quem é que está perdendo. Não vê ?

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