Faz findar essa saudade. Abraça forte sua menina. Abraça com os lábios, traga beijos. Faz silêncio (e não distância). Faz estreitar. Acalenta, faz despertar, traga afagos. Deixa rir... Que desta maneira que ela ri, passa-se unicamente contigo. Traz tudo que houver de ti. Traz, pro mundo que aqui te espera.
...Sua diferença é uma anomalia. As palavras repetiam-se, incessantemente. E misturavam-se, embaralhavam-se, trombavam umas nas outras, arrumavam-se despropositalmente, num eco, num grama de cheiro de fósforo, que ela não perceberia se não lhe tivessem dito. Tremiam e misturavam-se também os elementos de sua paisagem. Se fechasse os olhos para organizá-los, dormiria. Nato de motivos que ela não procurou entender, receosa, um sorriso despontou, escondido em algum canto daquele murmúrio, e os olhos piscaram mais lentamente, querendo torná-lo mais vibrante, querendo sem querer.. Agora, não era mais nada. Ali, não havia mais nada. Quede... Consciência de hora, lugar e si mesma ? Não havia... Quando perde-se assim, e quando perde-se assim ? Conhece ? Este querer não encontrar-se nunca mais.. Porém, sua diferença... Era uma anomalia.
Aveludado e doce...Palavras que soam como afagos.
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