De uma Manhã

Solitude - inverno das companhias,
mãe dos sonetos, das horas vazias,
estimada criadora de versos,
ladra de alvoradas -, como te espero !

Invoco tua voz, tua pesada mão,
rogo por tua paz; quede, Solidão ?
Pois me angustia, tamanha alegria
no receio de encontrá-la outro dia...

Boa ventura que meus anseios todos
juntos para o intento de envolvê-lo,
guardá-lo no desfecho de meus sonhos,

Entregar todo o afeto de meu zelo,
toda a estesia deste bem querer;
Dar a este amor força para crer.

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