Prognóstico Boçal da Desunião de Corpos

   Adeus, adeus mil vezes ! Eu quero morrer de tristeza - quando eu perder você.
   Adeus ! Pois o despedir torna a nos ap(a)ertar em um abraço do que resta de nós, um enlace missivo a desfazer-se sempre, alimenta-se mais e mais da distância e nutre essa flama, esse nódulo que nos sufoca na candura de um "até mais"... Para deixar-nos após, unidos e saudosos até os ossos e eternamente inseparáveis (até a tarde arredar).
  Pela última noite inacabada, não sou mais digna do alumiar da lua que, mesmo, nunca me trouxe muito além de algo para rasgar e resmungar "ruim demais"... Ah, sua déspota da felicidade ! Mil vezes nos afaste e mil vezes voltaremos !
   É certo, minha inclinação ao erro, e às dores, fazem de mim algo questionável... Pois, separamo-nos ? Separamo-nos, uma única vez que seja ?

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