O nariz incomodado pelos ácaros dos livros enfermos - jazem, sufocam-se neste cubículo sem janelas, onde o sol arde em demasia -, reclama, conclama, uma brisa a afagar os ânimos... Tristes, que falharam sem consolo, assistindo as lamúrias delatoras de que são insuportáveis por... Inspirarem, expirarem, inspirarem... Ludíbrios...
   Temporária esta transfiguração ? Interina, ou... Ai, inteiriça ? Que sustente-se lânguida, até sucumbir, com estas tênues linhas de senso, pois quero que torne a ser o que fora - pois este meu íntimo desconheço.
   Há neste céu abrangente, cingidor (de dores) de espinhos e olhares e confinador de enlaces, um ar missivo, um tom de quem está sempre a se despedir... Há neste céu o findar dos alentos que julguei... Ser.  Busco, quem cuidou que este céu despontasse ? Busco a quem, que não a mim ? Que enquanto mirava, pasma, o quanto meu eu transfigurou-se silente e repentino, perdi-me no anônimo incoerente de minha alma controversa e absconsa.
   Eu tento... Tento não me julgar, porém...

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