Sorria. Lá fora o tempo não fazia a menor diferença. Chovia ? Sorria. Diante da futilidade de sua existência humana, sorria à carta atrasada - tanto tardou que havia decidido não entregá-la -, sorria à banalidade de ser quem era e gostava assim, pueril, medíocre, sorria.
Sem muito interesse, os olhos ventavam sobre as flechas que jaziam próximas e, tímidas, beijavam-lhe os pés, natas da ofensiva do inimigo. Os olhos ventavam, o peito sorria.
A carta. Transbordava, moldada em paráfrases, vírgulas e vírgulas e a mesma ideia fatigada apresentada, toda vã, em sua dinâmica de inverno.
Sorria. Frente ao encanto da folha transparente. Frente ao enlevo de encontrar-se vazio.
Sem muito interesse, os olhos ventavam sobre as flechas que jaziam próximas e, tímidas, beijavam-lhe os pés, natas da ofensiva do inimigo. Os olhos ventavam, o peito sorria.
A carta. Transbordava, moldada em paráfrases, vírgulas e vírgulas e a mesma ideia fatigada apresentada, toda vã, em sua dinâmica de inverno.
Sorria. Frente ao encanto da folha transparente. Frente ao enlevo de encontrar-se vazio.
Sorrisos entupidos de um nada morno e confortante. Intensidades das estações fugiram, sobraram os simples fatos dos fatos.
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