Mas, esteve sempre alheio, alheio a mim - todavia, bem menos que eu. Em tudo (busque melhor palavra), iniciava-se com uma negativa - os pronomes dos quais fugia, um assombro ou uma sombra -, iniciava-se de maneira esquiva, e esquivando esgueirava-se até o fim. Findava-se no começo, começava-se pelo fim, fazia-se escondido... Enfim.
Num improviso devoluto, com a tentativa de adivinhar o que se passou no começo olvidado, quando o viver está atrasado, que deixa fugir o que estava a dizer - e o começo vem depois do fim, e o fim anuncia-se prematuro.. E, esteve sempre alheio, recôndito num escape implacável de si. Um desatino, ou antes, uma metáfora encarnada... É ? Pois uma crua avaliação desvela um fim mal começado, e um começo mal acabado.
Num improviso devoluto, com a tentativa de adivinhar o que se passou no começo olvidado, quando o viver está atrasado, que deixa fugir o que estava a dizer - e o começo vem depois do fim, e o fim anuncia-se prematuro.. E, esteve sempre alheio, recôndito num escape implacável de si. Um desatino, ou antes, uma metáfora encarnada... É ? Pois uma crua avaliação desvela um fim mal começado, e um começo mal acabado.
Talvez quem descreve esteja só... relembrando.
ResponderExcluirSobre o texto que escrevi: Livre não! Mas buscando essa liberdade. Por isso escrevi "É ter e desejar mais do que possa imaginar. É ser... completo." - é nãos e contentar com o que possui e buscar mais, querer ir além. Esquecer paradigmas, nem que seja por um breve instante, e se deixar levar.
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